TARÔ

A História:
Um dos tarôs mais tradicionais é o de Marselha, mas sua origem não é muito definida. Algumas teorias dizem que o tarô surgiu na China, outras na Índia, outras no Egito antigo. Há uma lenda segundo a qual o tarô surgiu depois que a biblioteca de Alexandria pegou fogo, na Idade Média: os sábios precisaram pensar em formas de registrar seus conhecimentos, sem correrem o risco de serem pegos ou terem seus trabalhos destruídos). Por isso, criaram um livro com figuras que ilustravam as verdades mais profundas, que permeariam a humanidade.
O fato é que, por volta do século 14, as cartas com essas imagens chegariam à Europa, principalmente como um jogo de entretenimento. Com o tempo, as pessoas foram desvendando suas mensagens e transformando-a em ferramenta essencial para tomar decisões e potencializar o autoconhecimento. O renomado psicólogo Carl Jung fez uso dos arquétipos em suas teorias, que evocavam imagens capazes de traduzir nosso inconsciente.
Como funciona uma leitura das cartas?
O tarô é uma ferramenta de autoconhecimento. Ele não indica o caminho exato a seguir, mas oferece opções e reflexões. Ao chegar a uma consulta, você pode ter uma pergunta pronta na cabeça ou pedir um panorama geral da sua vida. A/o taróloga/o vai embaralhar as cartas e abrir o seu jogo. Conforme as cartas forem viradas sobre a mesa, forma-se a linha de raciocínio.
O passado vem à tona – fatos que aconteceram lá atrás, mas que continuam influenciando a sua vida, seu presente e a situação em que se encontra –, mas também o futuro. Como vai estar a sua situação, que caminhos você vai encontrar e como tomar a decisão correta? São conselhos e observações sobre a sua vida que surgem da energia colocada em cada carta virada.